quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Respiro , Sinto e Critíco - Poema de Ana Paula Monteiro Galindo

     Poucas casas minha rua tem,
     10 ou 9 é o que se vê.
     Bem calma e sossegada
     Ela é.
     De manhã não se vê nimguém
     A tardinha também .
    
     Brinco de muitas coisas na minha rua,
     E muito poderosa eu sou:
     quando basquete nos jogamos,
     Também pique - esconde brincamos .

     À noite ela é movimentada
     por uma multidão
     de ar fresco e solidão .

     Mas o que gosto mesmo é
     jogo de imaginação .
     Pois muitos seres eu vejo ,
     e me trasformo no que eu imaginar ,
     pois  não custa nada sonhar .

     Muitas lágrímas são caídas
     em meio à madrugada .
     Pois é só sentir o som da escuridão
     que vem a decepção .

     Quando a tempestade de uma chuva
      a deixa imunda .
      De destroços que ser humanos
      sem repreensão nela derubam .

      Mas minha rua é muito boa .
      Bom mesmo é quando
      o sol está a brilhar,
      como claras de ovos no fogo .
      Bem amarelinhas e quentes
      nos obriga , a banho de mangueira tomar.


Proposta de Redação: Produção de poema com o tema "Minha Rua", trabalhando objetividade e subjetividade e rimas.

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