quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carta - Texto de Leticia Milena Lopes dos Santos

Pará,18 de março de 2011
                      Cara Dilma Rouseff,
Meu nome é Gabriela, sou uma castanheira e estou lhe mandando está carta, porque estou precisando de ajuda, pois estou ameaçada de extinção.
Sou uma árvore alta,bela, e forte. Todas as minhas amigas já se foram e fizeram delas barragens e estradas.
Pense que absurdo: elas poderiam viver 500 anos e viveram apenas 100?! Elas estavam começando a vida, mal começaram a produzir frutos... Além disso nosso fruto demora mais de um ano para amadurecer, por isso é muito difícil de espalhar as sementes e assim, dar origem a novas árvores da nossa espécie.
O que me assusta nisso tudo é que os lenhadores estão se aproximando daqui onde estou e, como sou alta, posso ver o sofrimento de minhas amigas na hora da morte de longe a quilômetros de distância.
Sei que estou condenada à morte, mas sei tanbém que,através dessa carta,poderei salvar muitas iguais a mim !
Peço que nos ajude a acabar com essa matança de árvores, você é nossa única esperança.
Espero que acredite nesta carta.

Com muita esperança,
                                                                                                                                        Gabriela Castanheira
 
Proposta de Redação: Escrever uma carta, imaginando ser uma árvore em uma floresta, explicando para alguém porque é importante proteger as florestas. (Correios)

UM CAIPIRA FELIZ texto de Kaiqui Viana Da Silva

   Meu nome é João, moro em um sítio no meio de um grotão. Minha vida é o campo, disso eu não largo não.
   Acordo de manhã,vou lidá com a criação, tiro leite dumas  vaquinha, jogo mio pas galinha, pego minha enxada e meu facão, acompanha o meu cachorro valente com meu cavalo tamém valente vou cortano o estradão.
  Vou para minha pequena prantação, lá de tudo tem um pouco: tem mio ,arroz e feijão. Na bera do rio tenho uma horta: arface, tomate, repoio, côve, cebolinha e nada não farta não .Moio todo os dias de manhã e a tardizinha. Então, quando o sol tá se pondo, eu tô chegando em minha casinha.
  Moro com minha muié e com minhas duas fia.
  Em casa não tem energia , mas eu tenho lampeão que crareira todo lá  dentro. Lá fora é a lua cheia. 
Depois de janta com minha muié e minhas fia, sento um pouco no terrero, vejo o ceú , a lua cheia e as estrelas na imensidão. Admiro a belezura dessa natureza que até traiz inspiração.
Mas já perto de dormi abençoo as minha fia, pra que tenha proteção
Amanhã é um outro dia, mas hoje, com minha famia é que devo atenção.
Essá é minha vida: sô feliz e sô caipira, e essa vida eu não trouco não.



Proposta de Redação: Se colocar no lugar de uma pessoa, contando a história de vida em primeira pessoa. 

A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA - Texto de LETICIA MILENA LOPES DOS SANTOS .

     A  escrita e sua importância nas atividades diárias .

   
   A escrita nos dias de hoje é muito importante, pois as pessoas que não sabem ler e escrever sofrem discriminações nas ruas, na hora de procurar um trabalho, ou até mesmo na hora de assinar um papel ou fazer uma prova.
  Hoje em dia  o mercado está cada vez mais exigente, dando prioridade para pessoas que sabem ler, escrever e,  inclusive, as que falam outras línguas.
  Uma pessoa que não sabe ler se perde facilmente em locais desconhecidos,por não compreender placas, instruções ou mapas.
   As pessoas que sabem escrever têm privilégios na hora de encontrar um trabalho, e eles dão preferência para essas pessoas: quanto mais conhecimento e estudo uma pessoa tem, mais facilmente consegue um trabalho. Além disso, vale a pena destacar que essas pessoas conseguem melhores propostas, enquanto as que não têm ficam com trabalhos que pagam menos e que exigem mais.Por isso tudo a escrita é tão importante .

Proposta de Redação: A importância da escrita 

O caipira - texto de Ana Paula Monteiro.

  Bem cedo acordo pra i no roçado trabaia, vida bem sofrida, mai sem nunca desanimá.
  Esforço e canseira que nunca imaginei tê que senti pro poco de comida podê ganhá. Trabaio de cedinho até noitinha sem nenhum lucro, vivo a vida;pra cume,crio até galinha,inté memo um porquinho e pra tratá deles,pranto mandioca,mio e abroba.
  E sozinho vivo numa casa piquinininha,mas nunca esquecido,sernpre querido pelos vizinho.Só com lánparina olho pela imensa escuridão . E lá de longe eu fico oiando quando é que a chuva vai cai pra moiá o chão a modo de pode brota o grão pra que tudo fique verde no sertão .
   Quando vô pá cidade trago no piguásar,açucar,biscoito,pão,farinha di mio pá fazê o viradinho.Tamém trago um remedinho pá tomá cum chazinho:foia de laranja,hortelã e capim santo bom pa sará,quando tem febre,muito cansaso e otra dô.
    A tarde dô uma si lavada no rio ,ai então vô na venda do vilarejo dá uma zoiada nas mulé e pra esquentá dô um gole na cachaça e escuito um violeiro tocando umas modinhas .
   Vorto pra minha choça ,rezo pro Sinhô agradecido desse dia,Então deito na minha redi e durmo só acordo com o cantar do galo que de certo já amanhece o dia.
   Intão mí alevanto e faço  minha reza:tô pronto pa começá di novo,até o dia qui o Senhô vinhe mi buscá pa numca precisá mai acordá.

Uma vida pra lá de feliz - texto de Hércules Ap Nolasco Santos

                     Uma vida pra lá de feliz!

  Oi eu me chamo Tunim, tenho 47anos.
  Eu nasci e cresci na roça, a vida é pra lá de boa pra mim, só não é mió, porque eu perdi minha famia muito cedo.
  Eu moro com a minha querida muié Suzeti, o muié pra lá de companhera e carinhosa comigo sô. Em tuda as panhas de café ela tá comigo.                                                                                        
  Eu tenho minha própria fazenda, que comprei com o dinheiro do café. Em minha fazendola, eu criu umas vaca, uns cavalo,umas leitoa e o queu mai tenho lá no sitio é galinha, ''ô bicho pra reproduzir, sô!E lá no fundo de casa, eu tenho umas prantação e um tanquim de peixes.
  Quando dá o dia de compra, eu nem preocupo, so vô na cidade pra comprá coisa de higiene, de limpeza e uns quilo de fejão, porque o resto eu já tenho lá na roça .
  Quando chega a noitinha e eu já fico na varanda escuitano uma  música sertaneja, junto com  minha veia. Às vezes eu escuito dizê no rádio que cada dia que passa o mundo táse acabano... E eu já acho que lá na roça cada dia que passa o mundo tá miorando por demais da conta.

Proposta de Redação: Se colocar no lugar de uma pessoa, contando a história de vida em primeira pessoa.

A vida de um caipira - Texto de Jacir

  Eu sou Bernabé, nasci na roça, lá eu morava co meu pai, minha mãe e meus doi irmão.
  Nói era pobrezinho, as veiz até fartava o que cume, mas de um tempo pra cá, nóis foi se ajeitando, eu e meus irmão começô a trabaia e nói começô a ganhá dinhero. Aí fui cresceno assim numa vidinha pobre, mai que dava pá cume.
 Hoje sô grande, trabaio na lavora de café e tenho minha própria roça onde eu moro.Cuido dos boi, das vaca, da égua e do cavalo.Vô todo meis fazê compra ca minha veia brasia.
 Não sô casado,tamem não queria sê, não tenho fio que, graças a Deus, nunca queria tê. Mai já namorei uma bela muié, bunita pa chuchu, seu nome era Dorilene. Mai depoi de um tempo, não gostei mai dela, porque ela começô a fica chata e daí nói terminô.
Meus pai já faleceu tudo, que Deus os tenha! Meus irmão são grande advogado, que trabaiam em Los Angele, aqueles pão duro, sem-vergonha não manda nada pra mim, nem 1.000.000 de real. Tadinho de eu que tenho de fazê tudo sozinho.
 Acima de tudo gosto de morar na roça, pois eu nasci aqui, cresci aqui, namorei aqui, e agora aqui e tamém tenho minha própria roça, e se eu muda eu vô te que vende ela e daí vô perde meu boi, vaca, égua e cavalo. Tadinho deles e tamem sem eles eu nao vô ter lucro, vô ficar sem leite pra vendê.   
 Sempre gostei da roça. Se eu muda eu vô sê mendigo, tenho que aqui mora até morre e passa pro meu sobrinho, pois fio num vô tê. É assim que eu vivi, cresci e assim tamém vô morre.

Proposta de Redação: Se colocar no lugar de uma pessoa, contando a história de vida em primeira pessoa. 

Desfecho do texto "Aos 20 anos" feito pela aluna: Leticia Milena Lopes dos Santos.

 - Esta ?! Mas está é minha muher ...
 - O quê ? Não ela iria se casar com você quando completasse 20 anos , e por isso vim aqui com a intenção de que o senhor sedesse, sabendo do nosso amor e de quanto nos gostamos e queremos ficar juntos !
 - Como assim ? - Ele disse com tom desafiador - É verdade, Ester ?
 - É lógico que não! Você sabe que só tenho olhos para você,  não sei nem como deu crédito para um homem que nunca viu na vida. Se preferi acreditar nele depois de tudo que vivemos juntos , vou me decepcionar muito !
 - Pode ficar tranquila, Ester, é claro que você está falando a verdade. Em anos de casado você nunca me deu motivos nenhum para desconfiar de você, e é lógico que ele não sabe o que está falando, nem sua idade ele sabe !
 Naquela hora meus hormônios ferveram e minha cabeça parecia que ia explodir. Como uma pessoa pode ser sínica desta maneira ?
 Sabia que ela não me merecia, mas sabia também que a amava e que seria díficil esquecê-la. Pensei horas até chegar a conclusão de que iria embora e deixaria aqueles dois viverem a vida deles. Ele jamais acreditaria em mim com ela mentindo daquele jeito. Isto era o melhor a fazer.
No dia seguinte ela veio falar comigo, não dei chances e fui embora para o aeroporto. E quer saber? Se tudo isso não tivesse acontecido, jamais teria conhecido Laura , a mulher da minha vida.

Proposta de Redação: Criar o desfecho para o texto "Aos vinte anos".

CARTA - TEXTO DE ALINE ALMEIDA DE OLIVEIRA.

Manaus,18 de março de 2011

  Caro senhor Rodrigo Monteiro, sei que o senhor é o Presidente da organização de Reflorestamento do Brasil, sou conhecida como  MOGNO, e sou simplesmente a madeira tropical mais valiosa do planeta. A madeira que vem de minha árvore é usada para fazer mobília de luxo, instrumentos musicais, artesanato, pisos e outros. 
   Já vi meus parentes e amigos irem embora com o corte ilegal de árvores. Isso me abala muito, mesmo sabendo que outras não estão sendo plantadas no lugar, e, com isso posso ser até extinta em pouco tempo.
  Por isso, venho lhe pedir que me ajude, protegendo o resto das árvores que ainda restam no Brasil, e que crie uma lei nos protegendo, porque nós todos sozinhos não vamos conseguir.
   Espero que pense muito bem no que fazer e ache um meio de nos ajudar. Isso seria muito importante para a preservação de nossa espécie, para que possamos continuar vivendo na terra por muitos e muitos anos.

Atenciosamente, MOGNO.

Proposta de Redação: Escrever uma carta, imaginando ser uma árvore em uma floresta, explicando para alguém porque é importante proteger as florestas. (Correios)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Leia e Comente!

Depois que cada um digitou o texto, agora é o momento de ler as produções dos outros e comentar. Lembre-se de valorizar o trabalho do outro, reconhecer o talento e deixar registrada sua admiração. Todo mundo que escreve gosta de ver destacadas suas qualidades.

Eu, como professora da turma, li, corrigi, reli as redações no blog e deixei meu comentário. 
Agora é a sua vez!



"Não se pode escrever nada com indiferença."